Quinta-feira, 19 de janeiro, não se falou em outra coisa além da colaboração entre Louis Vuitton e Supreme, desvendada no desfile masculino de Inverno 18 da marca francesa em Paris. O alvoroço começou alguns dias antes quando Kim Jones, diretor criativo da Vuitton desde 2011, postou uma montagem dos logos das duas marcas em seu perfil no Instagram – e apagou em seguida. Assim que o primeiro modelo entra na passarela, com uma bolsa vermelha com o logo da Supreme, sites de moda e redes sociais entram em frenesi. "Você não pode falar sobre moda masculina em Nova York sem citar a Supreme; é um fenômeno global gigante", diz Jones em entrevista ao WWD.
TODOS QUEREM SER SUPREME
É dessa energia que a Louis Vuitton hoje se apropria. Juntar forças com a Supreme coloca a Vuitton no radar dos consumidores millennials que as marcas têm tanto corrido atrás para conquistar. "A juventude é a chave, especialmente na China", diz Kim Jones ao WWD. "Estive lá semana passada e vi que nosso consumidor mudou completamente em três anos. Costumavam ser homens bem mais velhos e agora são meninos de 20 e poucos anos, então é importante mantê-los animados". E bota ânimo nisso. Segundo veículos especializados, as bolsas não devem custar menos de 1000 euros. As peças, que incluem jaquetas, camisetas, óculos de sol, bolsas, pochetes, tags de mala, chaveiros e até shape de skate, serão produzidas em várias cores e terão distribuição calculada (afinal estamos falando de Supreme), estarão à venda a partir de 17 de julho somente em lojas selecionadas da Louis Vuitton. E pensar que em 2000, a LV processou a Supreme por usar seu logo monograma sem autorização em shapes de skate. Que bom que o mundo dá voltas.
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