Sim. Depois de mais um fim de semana movimentadíssimo em terras brasileiras, abrimos a última semana de março com os melhores momentos do Lollapalooza Brasil 2017.
Foram dois dias de muita música de qualidade e figurinos inspirados. Tá certo que muita gente aproveita a dimensão do festival e acaba extrapolando - isso vale para os artistas e para o público. Mas teve muita gente que fez bonito em cima do palco. A maioria deles a gente lista aqui embaixo:
Cage the Elephant
Liderados pelo incansável Matt Shultz, a banda americana ferveu até o último segundo, repetindo a dose no seu 3º Lolla. No figurino nota-se uma série de referências. Desde as mais roqueiras, ilustradas em calças skinny e jaquetas, até as mais pop, com algumas cores e brilhos. Uma mistura que funciona. E o público agradece.
Criolo
Somos fãs desse cara. Ele representa uma música brasileira moderna, que mistura muita coisa e ao mesmo tempo inventa muita coisa. No seu show, podemos ver essa mistura no figurino. Belas estampas e muita atitude. Original como todo brasileiro gosta.
The XX
Para compensar, tivemos em um dos shows mais aguardados do evento, um figurino bem mais discreto. O The XX confirmou a fama de banda mais sombria e dark com roupas escuras e sem quase nenhuma informação. Nada que atrapalhe todo o carisma e talento.
Metallica
Seguindo na parte mais sombria do festival, mas agitando um pouco mais, tivemos nada menos do que Metallica para encerrar o primeiro dia. Muito preto, sim. Mas algumas texturas e estampas discretas ajudaram a não deixar o visual chato demais. Como se alguma coisa nesse show fosse ficar chata...
G-Eazy
Retornando ao nosso convívio com mais um figurino inspirado. Camisa de estampa animal (já vista por aqui), calça lisa e um topete caprichadíssimo. Autêntico e ao mesmo tempo confortável. Requisitos básicos para um figurino de show.
Catfish and the Bottlemen
Não necessariamente uma das bandas mais aguardadas do festival e ainda assim, uma das mais elegantes. Rock da cabeça aos pés sem precisar de muita informação. Cores sóbrias e cortes precisos. Precisa mais?
Vance Joy
Seguindo a linha do conforto aliado com a elegância, tivemos o australiano Vance Joy mostrando como se faz. Uma camisa leve e discreta cumpre essa função muito bem. Basta completar com uma calça jeans básica e um tênis (ou bota) escuro. Praticamente um 'starter pack' do artista.
Duran Duran
Outra apresentação extremamente aguardada foi a dos ingleses do Duran Duran. Com quase 40 anos de carreira, experiência não falta pros caras. Faltou segurar um pouco a mão com cores e brilhos e tintura capilar. De resto, referência pura.
Two Door Cinema Club
Também retornando ao nosso convívio, os norte-irlandeses mais uma vez desferiram seus hits para os brasileiros. A jaqueta estampada do vocalista Alex Trimble foi apenas um respiro de cor em meio ao figurino preto do resto da banda.
The Weeknd
Em sua primeira vez em solos brasileiros, o canadense sensação musical dos últimos anos trouxe seu visual icônico, que mistura referências hip-hop com muita coisa. Camiseta larga e calça skinny, por exemplo. Nenhum primor de elegância, devemos dizer. Mas quem disse que ele precisa disso para fazer um show incrível?
Strokes
Em mais uma passagem pelo Brasil, os (ex-)meninos do Strokes encerraram o festival com um forte toque de nostalgia. Não apenas pelas músicas e riffs inesquecíveis, mas também pelas barrigas avantajadas e figurinos estranhos. Nesses últimos casos, nos voltemos ao vocalista Julian Casablancas. Declarações polêmicas no microfone, excesso de peso e um verdadeiro coquetel de informações no figurino. Mas claro: nada que abale o imenso crédito que a banda mantém vivo há muitos anos.
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