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Sempre vimos muitas coisas das passarelas internacionais nas passarelas nacionais, mas atualmente o cenário mudou um pouco e estamos vendo muita coisa das passarelas nacionais nas internacionais também. Isso mesmo! Depois de reajustar seu calendário, as semanas de moda brasileira apresentam suas coleções e apostas antes das Fashion Weeks internacionais.
O interessante era ver antigamente - num passado próximo - os críticos, ou melhor, os "cricríticos" de moda falando que o brasileiro copia a moda internacional... Sim, acredito que há uma inspiração muito grande da moda internacional na nossa cultura fashion, mas nem sempre passou disso e se tornou uma cópia - claro que há cópias descaradas fora das passarelas e as vezes até dentro, mas são minoria.
Atualmente estão rolando as semanas de moda masculina internacionais que apresentam o Verão 2015, que já foi apresentado pelas marcas brasileiras no SPFW e Fashion Rio há meses e na Casa de Criadores semanas antes das gringas.
Mas o que falar das semelhanças entre as nossas coleções e as deles?
Acredito que sempre houve uma "mistureba" de tudo e um homem sempre influenciou o outro, mas hoje, com acesso mais fácil à informação e às atualizações culturais, os homens de todo mundo tem buscado o mesmo objetivo e um tem influenciando o outro ainda mais - um papo extenso que abordaremos em breve aqui. A tecnologia em tecidos e outros recursos fazem com que o público masculino daqui tenha o que o de lá tem e vice-versa.
Antes de ir às passarelas, os estilistas ou caçadores de tendências coletam informações por meio do comportamento da sociedade e público a ser atingido, refletindo isso na passarela. Como o homem contemporâneo hoje é praticamente o mesmo, há muitas coisas e propostas iguais - sempre teve, mas como em qualquer outro segmento e situação, a liberdade prende as pessoas.
De toda essa história, podemos tirar a conclusão que o estilista que sempre demorou seis meses - ou até mais - para fazer sua coleção não estava copiando (porque nem tempo pra isso eles têm) mas estava focado no homem moderno. Sobre os "cricríticos" que se limitavam ao "pode ou não pode" e "copiou ou não copiou" só uma coisa... ZZZzzZZZzz.
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