06/09/2015

Vítimas da moda ou identidade de estilo?


via Byline

FASHIONISTAS HOMEM 1

O termo nasceu na década de 90, mas nunca fez tanto sentido como agora. A roupa perdeu a função de proteger o corpo e transformou-se num outdoor de personalidade explodindo em cores e texturas, passando pelos acessórios, cabelo e calçado. O estilo perdura até a próxima tendência, assim, a ditadura da moda deu luz aos fashionistas, denunciados pela hashtag #look do dia.

 

Fashionista foi escrito pela primeira vez pelo jornalista investigativo Stephen Fried, na biografia da modelo Gia Carangi (1993). O tema que criou o filme interpretado por Angelina Jolie (GIA, 1998), saiu das passarelas e passou também para as ruas.

 

Um dos seus sinónimos, Vitimas da Moda, foi criado pelo estilista Oscar de la Renta, ele usava o termo para identificar as pessoas que eram incapaz de reconhecer os limites do estilo. Essa vulnerabilidade ao modismo, consumo e tendências coloca essas pessoas à mercê dos preconceitos da sociedade ou do interesse comercial da indústria da moda, ou de ambos!!

 

Para o Design de Moda, Regis Puppim, o fashionismo é uma reacção de uma Moda que está cada vez mais dinâmica e rápida. Isso deve-se, no fundo, à velocidade altíssima em que as informações hoje são passadas e compartilhadas. "Uma nova coloração de jeans lançada hoje de manhã em Milão, estará na internet com descrição detalhada, no início da tarde", explica.

 

Regis explica ainda que os fashionistas são nada mais, nada menos, pessoas que querem, além de ter acesso às informações mais privilegiadas da Moda, desfrutar delas. "Inicialmente, o fashionista seria a pessoa apoderada da tendência. No entanto, para usar tendências, devem-se adquirir peças novas mensalmente, quiçá semanalmente. Se este consumidor não souber também, de modo consciente, cuidar da vida útil desta peça, ele simplesmente será um acumulador de peças e mais peças que não serão mais usadas por ele num curto intervalo de tempo, pois estarão fora da tendência actual".

 

Fashionismo Consciente:

Regis Puppim dá dicas para quem faz da rua uma passarela:

  • Nem todas as tendências são para todos, ou melhor, não caem bem em todos;
  • Conhecer o seu estilo e estar seguro dele é essencial para acertar sempre nas compras;
  • A figura do Personal Stylist pode ajudar muito a descobrir qual seu estilo, e qual deles lhe cai melhor;
  • Não compre por impulso. Pense, repense e pense mais uma vez antes de comprar uma nova peça. Ela é mesmo necessária? Talvez, em dois, três dias, mudas de ideia;
  • Muitas vezes o problema é o preço que se paga pelos objectos de desejos, mas já a pensar nisso, existem várias alternativas, como produtos similares, outras marcas, lugares de troca, ou pior das hipóteses, esperar pela próxima liquidação total.
  • Outra forma é doar as peças que não utilizam mais.

 

Na duvida vale copiar o look da montra?

Nem sempre, afinal, nem todas as monstras são construídas por um profissional especializado em compor looks adequados aos estilos pessoais. Mas a maioria delas vem com um padrão matriz da marca, o que assegura uma composição correcta dos looks, podendo assim, ser uma boa aposta, se ainda não estiver muito familiarizado com o mundo da Moda, ajuda Regis.

 

Fonte: homenscomestilo.com

 




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